HEAB será para cuidado paliativo e vai quadruplicar exames e implantar novos serviços

O número de leitos para pacientes de cuidados paliativos que serão abertos no Hospital de Américo Brasiliense deve ser insuficiente para atender a demanda do HC (Hospital das Clínicas) de Ribeirão Preto. Esse tipo de atendimento busca melhorar a qualidade de vida de pacientes terminais, mas deve liberar algumas vagas em Ribeirão e desafogar a rede de internação de emergência.
Um levantamento preliminar feito em julho e setembro nas unidades dos Campus e de emergência mostrou que cerca de 90 pacientes internados necessitavam de cuidados paliativos. Em Américo Brasiliense, serão abertos gradativamente 56 leitos, que devem atender pacientes de cuidados paliativos de Ribeirão e toda a demanda do DRS (Departamento Regional de Saúde) de Araraquara, que reúne mais de dez cidades.
"Foi um levantamento transversal, mas com isso temos uma amostragem da demanda", diz a professora da Faculdade de Medicina da USP e representante do Grupo de Cuidados Paliativos do HC, Marísia Prado de Carlo.
Apesar de não suprir toda a demanda do HC, Marísia considera que a ala de cuidados paliativos de Américo representa um passo importante para o Estado. "Vamos avançar muito com a criação de um serviço que não existe. O hospital deve se tornar referência no Estado", afirma.
Histórico
O Hospital de Américo Brasiliense passou a ser gerenciado pela USP em agosto. De acordo com o diretor geral, José Paulo Pintyá, a instituição deve passar por um processo de readequação e ativação de leitos. Com as mudanças, a oferta de serviços deve dobrar.
"O hospital tem hoje um orçamento de R$ 1,8 milhão. Com toda a ampliação, deve saltar para R$ 3 milhões", afirma.
O hospital, que tem capacidade para 128 leitos, mas que opera hoje com 77, deve passar a atender um total de 26 especialistas.
Fonte: A Cidade


O Hospital Estadual Américo Brasiliense (HEAB) deve quadruplicar, até o final deste ano, o número de exames de diagnóstico oferecidos aos pacientes, em relação ao total realizado ao longo do primeiro semestre. A expectativa de José Paulo Pintyá, diretor geral do HEAB, é que toda a demanda reprimida por exames e consultas oferecidos no hospítal seja resolvida em três ou quatro meses. "Depois disso, teremos condições de mensurar a demanda real da região", afirma.
Desde agosto a instituição está sob gestão da Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/USP e pela Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Assistência (Faepa). Segundo Pintyá, a ampliação do atendimento foi possível graças à instalação de novos equipamentos e o remanejamento de alguns funciuonários.
O número de ultrassons e ecocardiogramas irá saltar de 160 para 1,2 mil mensais. Já o total de endoscopias irá de 40 para 190 por mês, enquanto os exames de colonoscopia passarão de 15 para 80. O número de exames mensais de nasofriboscopia subirá de 15 para 96 e os de broncoscopia, de 10 para 36.
Já houve ampliação da capacidade do hospital na realização de Holter (180/mês), Mapa (180/mês), espirometria (240/mês), mamografia e densitometria óssea.
Haverá, ainda, ampliação da capacidade de cirurgias, de quatro para 20 por dia, com o centro cirúrgico funcionando a todo o vapor, de segunda a sexta, das 7 às 19h, e aos sábados, das 7 às 13h.
Com as mudanças, o hospital contará com um total de 25 especialidades.
O diretor geral do HEAB explica que esta é uma fase importante de expansão dos serviços de saúde oferecidos à população. "Teremos atendimento médico em novas áreas e aumento da capacidade em algumas já existentes, com ênfase nos exames de diagnóstico.
Novos serviços
O Hospital Estadual será o primeiro serviço de saúde da região a contar com um tomógrafo de alta tecnologia, viabilizado pela Secretaria de Estado da Saúde, disponível para a população de toda a região de Araraquara. O novo serviço estará disponível em 60 dias, com capacidade inicial de 500 exames/mês.
Outra novidade é a integração do hospital ao Serviço Estadual de Diagnóstico por Imagem (Sedi), um sistema que possibilita a emissão online de laudos de exames por imagem, como raio-X, tomografias, ressonâncias, entre outros, com tempo médio de quatro horas.
Após a realização do exame, a imagem é enviada para uma rede virtual e acessada por médicos do Sedi na capital paulista, que elaboram o laudo e disponibilizam as informações de forma imediata.
Fonte: Araraquara.com

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