Hemonúcleo funciona diariamente das 7 às 19 horas |
A assistente social diz que as doações precisam ser mais constantes. "Em julho, tivemos cerca de 1.600 doações; em agosto, foram 806", conta. Segundo ela, o problema é que o sangue é fracionado e cada parte tem uma validade. "O plasma e o XX podem ser usados em até um ano, mas as plaquetas duram apenas cinco dias e as hemácias 35. Além disso, no processo de recolhimento e transfusão do sangue, há uma perda de 28%."
Do total de doadores que contribuem todo o mês, apenas 61% dos cadastrados voltam regularmente para doar.
Doadores
Rogério Mascia, de 37 anos, jornalista, doa sangue desde os 20 anos de idade. Para ele, só faz bem. "Em um Carnaval que passei em Muzambinho (MG), no início da atual década, doei sangue para um amigo de outro amigo que sofreu acidente de carro e para meu avô paterno, que foi atropelado. Foi muito gratificante. Doar sangue não dói, não deixa cicatrizes e também não emagrece. É questão importantíssima de cidadania e de solidariedade", ensina.
Outro doador, Dyrton Luiz Gomes, 51, funcionário público, conta que começou a doar sangue quando prestou o serviço militar e desde então não parou mais. "Doar é muito importante, pois você colabora com a reposição de sangue em cirurgias, em casos de acidente e hemodiálise. Os benefícios são muito grandes", conclui.
O Hemonúcleo fica na Rua Expedicionários do Brasil (Rua 8), ao lado da Unesp, e funciona de segunda a sexta-feira, das 7 às 19 horas , e aos sábados das 8 às 12 horas.