Depois de definitivamente ter caído nas graças do brasileiro, o longa-metragem de animação Rio, do brasileiro Carlos Saldanha - o mesmo de A Era do Gelo -, conquistou também o público norte-americano. Em seu primeiro final de semana, o filme se tornou a melhor estreia do ano, atingindo um lucro de cerca de US$ 40 milhões em ingressos, o que faz de Rio o filme mais lucrativo do ano em uma estreia.
O lançamento de Rio bateu o até então grande sucesso Rango, outro longa de animação que tinha conseguido lucros de US$ 38,1 milhões em seu primeiro final de semana. O filme Hop - Rebeldes sem Páscoa ficou em terceiro lugar, tendo conseguido US$ 37,5 milhões em sua estreia, e o longa que mais decepcionou foi a continuação da saga Pânico, que em seu quarto episódio arrecadou modestos US$ 19,3 milhões.
Rio conta a história da ararinha-azul Blu, que vive nos EUA mas descobre que a última fêmea de sua espécie ainda está viva no Rio de Janeiro. A partir daí, Blu e sua dona partem para o Rio em busca de Jewel, a tal fêmea, mas os dois pássaros acabam sequestrados e enfrentam uma série de perigos e aventuras para conseguirem fugir.
Aqui no Brasil, Rio já havia sido um enorme sucesso graças à enorme propaganda feita em torno do filme, que promove o Rio de Janeiro e suas belezas naturais. Uma semana antes de estrear no circuito internacional, Saldanha trouxe o filme ao país para que os brasileiros pudessem assití-lo antes. E a fórmula funcionou, porque mesmo o quarto filme da franquia Pânico, que estreou no mesmo final de semana, não foi páreo para Rio.
Um porta-voz da Weinstein Co, que lançou Pânico 4 nos EUA, afirmou que o desempenho ruim pode estar ligado ao grande intervalo que houve entre o lançamento do último filme, em 2000, e o atual, uma vez que os fãs da série cresceram e os que estão hoje na idade para gostar desse tipo de filme ainda eram muito pequenos em 2000.
