Encontros, audiência públicas, anteprojetos, enfim, nestes últimos anos, correram soltas muitas conversas. Foram apresentadas idéias monumentais para vestir esse novo “bebezão”, cujo parto foi da proporção do parto de uma montanha.
Uma das grandes propostas foi a criação de um parque de uso múltiplo, ou seja, uma área intensamente verde pontilhada de quadras para a prática de esporte, ciclovia, teatro de Arena, Biblioteca, enfim, tudo muito lindo. O custo disso: quase uma mini Copa do Mundo, portanto, impossível para a cidade abraçar com o seu orçamento já comprometido com os atuais problemas urbanos.
Frente ao impasse, surgiu, como alternativa, a proposta de se desenvolver um projeto arquitetônico em parceria com a iniciativa privada. Os empreendedores, parceiros do município, edificariam condomínios verticais e financiariam o custo da estrutura arquitetada na área restante. A proposta causou “narizes torcidos” a certos grupos que sentem os empreendedores tomando conta do filé-mignon e deixando a carne de pescoço para a cidade.
A realidade é que “agora está chegando a hora. O que fazer?”. A população não quer assistir aquela área tomada pelo matagal, servindo de criadouro de mosquito da dengue. Os debates começam a se intensificar nos próximos dias, afinal, os contribuintes esperam que surja alguma proposta viável, que não seja pior que o “trenzão” da ALL.