Por meio da assessoria de imprensa da Prefeitura, o secretário explica que a ordem de serviço já foi passada pela empresa, vencedora da licitação dos trabalhos de demolição. O valor do trabalho estimado por técnicos da Prefeitura foi de R$ 67.000,43, mas a CSL fará o serviço por R$ 66.011,30. A expectativa é que a obra de reparo seja concluída em dezembro.
O secretário também espera para a próxima semana o resultado das análises realizadas entre 20 e 27 de maio, data em que o IPT fez um teste de capacidade de carga no teto do ginásio e, preliminarmente, nenhuma irregularidade foi constatada.
O IPT foi contratado em janeiro para desenvolver o laudo das condições estruturais do Gigantão e o projeto de recuperação do ginásio. O projeto também apontará detalhes sobre o método de trabalho, cálculos e inspeção da impermeabilização. A avaliação das condições estruturais do Gigantão está estimada em R$ 216 mil e é executada desde março.
Durante os sete dias em que os técnicos do IPT estiveram na cidade, a estrutura do Gigantão foi testada de diversas formas e amostras foram recolhidas para avaliar as condições da construção, mapeando possíveis áreas de riscos.
História e reforma
A obra do Gigantão foi iniciada pelo prefeito Rômulo Lupo em agosto de 1967. O ginásio foi inaugurado dois anos depois pelo prefeito Rubens Cruz, durante os Jogos Abertos do Interior, em outubro de 1969. O espaço comporta seis mil pessoas sentadas e dez mil em lotação completa.
A Prefeitura vai aproveitar o período em que o ginásio passará por obras para fazer uma reforma na área interna do espaço. O prédio deverá ganhar cadeiras com encosto e novos sanitários e vestiários. Uma adequação técnica nas dimensões da quadra também está nos planos da Prefeitura — ela pode ser ampliada para 20 x 40 metros e entrar na escala oficial de competições de futebol de salão e handebol.
