Os resultados das análises estruturais realizadas
no Ginásio do Gigantão pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT)
entre 20 e 27 de maio deste ano deveriam estar em posse da Secretaria
Municipal de Obras Públicas desde o dia 26 de junho. No entanto,
passados 20 dias do prazo limite os relatórios ainda não foram entregues
à Prefeitura de Araraquara, que contratou o serviço por R$ 216 mil.
Na época do teste de cargas, a última de todas as análises, em 27 de
maio, os técnicos do Instituto afirmaram que o laudo seria entregue à
Prefeitura em um período que variava entre dez e 30 dias. Agora, a
expectativa é que os dados cheguem nesta semana, mas não há nada
confirmado ainda.
O deputado estadual Roberto Massafera (PSDB), que intermediou a
contratação da análise técnica feita pelo IPT, garante que não há
problemas com o laudo - segundo ele, o documento só não foi entregue por
conta de detalhes burocráticos. "O documento já está pronto, mas
precisa da assinatura de um diretor para entrega." Ele afirma ter tido
acesso ao laudo, que a avaliação foi positiva, mas não diz quais foram
as considerações do instituto a respeito da estrutura do ginásio.
De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura, a avaliação do IPT
é esperada para esta semana. Enquanto isso, a CSL Construtora Solidez
Ltda. aguarda ordem para fazer a demolição e retirada da aba lateral de
concreto no Gigantão que caiu em 29 de outubro do ano passado.
O valor do trabalho estimado por técnicos da Prefeitura foi de R$
67.000,43, porém a empresa fará o serviço por R$ 66.011,30. Apesar do
atraso, a expectativa de conclusão dos reparos no ginásio continua a
mesma - dezembro.
Obra
A obra de construção do Ginásio Gigantão foi iniciada pelo prefeito
Rômulo Lupo, em agosto de 1967. O espaço foi inaugurado dois anos depois
pelo prefeito Rubens Cruz, durante os Jogos Abertos do Interior. O
espaço comporta seis mil pessoas sentadas e dez mil em lotação completa.
O ginásio está interditado desde 29 de outubro do ano passado, após a
ruptura do alpendre na parte traseira. Desde então, o local está isolado
com tapumes para evitar a aproximação de pedestres.