Um cinturão de bombas controlado à distância foi amarrado a uma
tesoureira de banco durante ação de uma quadrilha que planejara roubar
uma agência bancária da Caixa Econômica Federal (CEF) em São Paulo nesta
sexta-feira (1º). A polícia frustrou a ação criminosa e prendeu parte
do grupo, enquanto especialistas desarmaram os explosivos presos ao
corpo da mulher.
A ação da quadrilha começou com dois homens disfarçados de entregadores
de correspondência. Com uniformes dos Correios, eles foram à casa da
tesoureira, em Barueri, na Grande São Paulo, e dominaram seus pais.
O casal foi levado a um cativeiro em Carapicuíba, também na Grande São
Paulo, e amarrado a explosivos. Uma foto do homem de 67 anos e da
mulher, 65, serviu para chantagear a tesoureira, que foi forçada a ir ao
banco.
A quadrilha colocou um cinturão de bombas na mulher monitorado à
distância, com um celular como detonador. Ela foi à agência bancária
para retirar dinheiro exigido pelo grupo ou dar detalhes da viagem de um
carro-forte.
Mas ao entrar na agência, a tesoureira avisou um segurança. A Polícia
Federal (PF), a Divisão Antissequestro (DAS), o Grupo Especial de
Resgate (GER) e o Esquadrão Antibombas foram acionados.
A investigação conjunta levou às prisões de dois homens, um de 28 anos e
outro, de 29, foram localizados em Carapicuíba. Eles apontaram o local
do cativeiro dos pais da tesoureira, e o casal foi libertado sem
ferimentos.
Dois homens estão presos na sede da PF na capital paulista, mas quatro
integrantes da quadrilha permanecem foragidos, dos quais dois já foram
identificados com base nos arquivos da PF.