Reclamações como o atraso de pelo menos 45 minutos entre um ônibus e
outro, na linha São José- Santa Angelina, vem se tornando algo comum.
“Estava no ônibus nessa última terça-feira na linha São José –Santa
Angelina quando um funcionário do Daae pediu ao motorista que desviasse e
passasse por outra rua pois naquele momento estavam realizando um
trabalho na referida rua e que demoraria cerca de uns 45 minutos para
ficar pronto e que passasse um rádio para os outros motoristas para que
também realizassem o desvio. Confesso que ri intimamente, pois é
exatamente o tempo que vem demorando de um ônibus para outro”, diz uma
usuária dessa linha.
Outra reclamação diz respeito às brecadas violentas que acabam por
machucar as pessoas desavisadas e que estão em pé no ônibus. “Isso acaba
de certa forma denegrindo a imagem da empresa. Nós pagamos a passagem e
quem não paga, como os idosos, também têm direito, pois já colaboraram.
Quem dirige um veículo de transporte público tem que ter respeito pela
vida das pessoas. É preciso adotar medidas educativas em relação aos
motoristas e, se preciso, punir os que excedem”, desabafa uma
passageira. Ela acrescenta que é lógico que tem passageiro abusado que
quer descer em lugar impróprio correndo o risco de acidente, que
maltratam os funcionários da empresa, mas que são raros.
Inúmeros
usuários também têm reclamado que vários motoristas não têm esperado os
mesmos descerem completamente do ônibus e arrancam podendo provocar
quedas. “Não há um retrovisor para olharem?”, pergunta uma usuária.
As perguntas mais comuns dos usuários são: Como funcionam essas
paradas: o motorista acompanha a descida pelo retrovisor ou o cobrador
avisa que pode arrancar?
Outra reclamação é sobre atrasos. Um ônibus da linha São José- Santa
Angelina tem demorado pelo menos 45 minutos entre um carro e outro.
A empresa tem alguma explicação para isso? Ou seja, tem a ver com a 9 de Julho, com falta de veículos?
Os usuários ainda têm reclamado sobre o risco de quedas no interior
do ônibus, pois, muitas vezes, o motorista imprime grande velocidade ao
veículo não dando tempo de se segurar ou se sentar. “Reclamei para um
motorista que estou com as costas doloridas depois de bater numa freada
brusca. Ele riu e perguntou se as minhas costas tinham ficado no lugar.
Claro que não”, disse outra indignada usuária, acrescentando que essa
imprudência vai acabar saindo caro a CTA, não apenas no financeiro.
CTA responde
A CTA
informou que durante as paradas, os cobradores são responsáveis por
avisar o motorista, que também acompanha o embarque e/ou desembarque dos
passageiros. No caso de não haver cobrador na linha, o motorista fica
responsável. Os motoristas da empresa recebem orientações sobre as
paradas e sobre os arranques, pois uma das principais preocupações da
empresa é a segurança dos passageiros. As orientações são dadas na
contratação e nos cursos de direção defensiva obrigatórios. Esses casos
devem ser relatados à empresa pelos diversos canais de reclamações, como
o 0800 7711517 ou pelo site www.ctaonline.com.br, para que a direção da
empresa analise o caso. Com relação ao atraso da linha São José/Santa
Angelina, o intervalo máximo entre um ônibus e outro é de 33 minutos,
após às 19h30, quando um dos quatro ônibus da linha é recolhido. Os
horários podem ser checados no site da empresa. Os atrasos podem ser de
diversos motivos, como o intenso tráfego de veículos e quebra de ônibus,
em função da idade avançada. Para amenizar esses problemas, a empresa
já comprou dez ônibus este ano e deverá adquirir mais dez em 2012, além
de recuperar outros 25. Com isso, a frota será renovada e o número de
ônibus em circulação ampliado.