O quinto roubo a residência do mês de agosto em Araraquara foi na noite de segunda-feira, na Rua Orestes do Carmo Capato, Jardim Pinheiros, Zona Leste da cidade. A ação deu-se quando dois homens fizeram uma mulher de 22 anos de refém.
Ela contou aos policiais militares que estava sozinha em casa quando viu um homem de bermuda e camiseta parado na porta da cozinha. De acordo com ela, o criminoso estava armado e, mediante ameaça, a rendeu, obrigando-a a abrir o portão da casa para que outro homem, com uma camiseta cobrindo o rosto, pudesse entrar no imóvel.
A vítima diz, ainda, que foi colocada no sofá da sala enquanto os bandidos revistavam a casa procurando objetos de valor. Um dos homens sempre a acompanhava para que não fugisse ou ligasse para a Polícia.
Toda a ação durou quase duas horas. Os bandidos levaram R$ 1 mil em dinheiro, um cartão de crédito, documentos pessoais e uma camisa. A jovem acionou a Polícia Militar (PM), que realizou buscas no local, mas ninguém foi encontrado.
Medo e ação
Algumas vítimas de assaltos a residências foram contatadas pela reportagem da Tribuna Impressa ontem, mas nenhuma delas quis falar sobre o assunto e relembrar os momentos que passaram sob a mira dos assaltantes. "A sensação é de terror. Os moradores ficam preocupados em entrar ou sair de casa", comenta Pedro Baptistini, presidente da Sociedade dos Amigos da Fonte, um dos bairros mais afetados com a onda criminosa.
A Polícia Militar enfatiza que mais rondas ostensivas serão colocadas nos pontos que apresentam casos de roubos. Em paralelo ao policiamento de rua, o serviço reservado da PM também atua na busca dos criminosos.
Na esfera da Polícia Civil, as investigações buscam provas e evidências para desmantelar quadrilhas que atuam na cidade.
