Pacientes que procuraram atendimento no Pronto-Socorro do Melhado,
Zona Sul da cidade, na noite de ontem, esperaram por mais de duas horas.
Alguns, cansados, desistiram e foram embora.
Um dos doentes em meio ao grupo de 50 pacientes que estavam no local por volta das 19 horas, quando a reportagem foi chamada ao local, era o autônomo José Vanderlei do Nascimento, de 41 anos. Ele havia chegado à unidade de saúde às 17 horas e até as 19 horas ainda não havia sido chamado.
Nascimento estava no local para que um médico pudesse analisar seus exames. "Tive uma aula de paciência hoje. A informação que tive é que estavam em troca de plantão, mas isso não começa às 17 horas, ou começa?", questiona.
A dona de casa Maria Madalena França, 51, chegou ao Pronto-Socorro com dores no peito. Depois de duas horas esperando, decidiu ir embora. "Paciente bom deve ser paciente morto. Cheguei com dores no peito e me mandaram esperar. Tem mais de 50 pessoas esperando. Se a Prefeitura não paga médico, vou fazer o quê? Vou para a casa", desabafou.
Mesmo médico
A pesquisadora de qualidade Ana Regina Orloski, 25, estava ainda mais revoltada. Com uma picada de um inseto (que ela não sabe qual é) no pé, Ana procurou atendimento pela manhã e foi medicada. Quando questionou se poderia trabalhar, o médico não viu objeção.
No final da noite, teve de procurar atendimento mais uma vez: o pé estava inchado e ela sentia dor. Depois de aguardar por mais de três horas, soube que seria atendida pelo mesmo médico. Também decidiu ir embora. "Ele nem olhou o meu ferimento e me aplicou injeção. Agora que meu pé está mais inchado e as dores aumentaram, quero saber quem é o médico que deveria entrar no plantão", questionou.
Informada pela reportagem sobre o problema, a assessoria de Comunicação da Prefeitura procurou por todos os pacientes citados na matéria para entender o caso. Dois não foram encontrados porque levaram as fichas de atendimento embora, mas a pesquisadora Ana Regina foi localizada e retornaria à unidade. Além disso, a direção do Pronto-Socorro afirmou que irá apurar os motivos da demora no atendimento e verificar se houve aumento da demanda no início da noite.
Um dos doentes em meio ao grupo de 50 pacientes que estavam no local por volta das 19 horas, quando a reportagem foi chamada ao local, era o autônomo José Vanderlei do Nascimento, de 41 anos. Ele havia chegado à unidade de saúde às 17 horas e até as 19 horas ainda não havia sido chamado.
Nascimento estava no local para que um médico pudesse analisar seus exames. "Tive uma aula de paciência hoje. A informação que tive é que estavam em troca de plantão, mas isso não começa às 17 horas, ou começa?", questiona.
A dona de casa Maria Madalena França, 51, chegou ao Pronto-Socorro com dores no peito. Depois de duas horas esperando, decidiu ir embora. "Paciente bom deve ser paciente morto. Cheguei com dores no peito e me mandaram esperar. Tem mais de 50 pessoas esperando. Se a Prefeitura não paga médico, vou fazer o quê? Vou para a casa", desabafou.
Mesmo médico
A pesquisadora de qualidade Ana Regina Orloski, 25, estava ainda mais revoltada. Com uma picada de um inseto (que ela não sabe qual é) no pé, Ana procurou atendimento pela manhã e foi medicada. Quando questionou se poderia trabalhar, o médico não viu objeção.
No final da noite, teve de procurar atendimento mais uma vez: o pé estava inchado e ela sentia dor. Depois de aguardar por mais de três horas, soube que seria atendida pelo mesmo médico. Também decidiu ir embora. "Ele nem olhou o meu ferimento e me aplicou injeção. Agora que meu pé está mais inchado e as dores aumentaram, quero saber quem é o médico que deveria entrar no plantão", questionou.
Informada pela reportagem sobre o problema, a assessoria de Comunicação da Prefeitura procurou por todos os pacientes citados na matéria para entender o caso. Dois não foram encontrados porque levaram as fichas de atendimento embora, mas a pesquisadora Ana Regina foi localizada e retornaria à unidade. Além disso, a direção do Pronto-Socorro afirmou que irá apurar os motivos da demora no atendimento e verificar se houve aumento da demanda no início da noite.