Uma megaoperação conjunta das Polícias Militar e Civil estourou a
chamada "cracolândia" do Jardim Brasil, Zona Leste de Araraquara, na
manhã de ontem. A ação iniciada às 4h30 percorreu residências de
supostos envolvidos com o tráfico de drogas e resultou na dentenção de
20 suspeitos e na prisão de dez pessoas - entre elas o chefe do tráfico
no bairro - por envolvimento e associação ao tráfico de drogas.
Nas vistorias a residências e supostos pontos de vendas de drogas foram encontrados dois quilos de crack, quantidade suficiente para produzir dez mil porções da droga e gerar renda de R$ 100 mil, além de outras 34 porções de crack prontas para a venda, sete papelotes de cocaína e 40 gramas de maconha.
Junto com as drogas, a polícia encontrou R$ 4.080 em dinheiro, equipamentos eletrônicos, como notebooks, aparelho de DVD e caixas de som, além de relógios e joias.
O trabalho dos policiais começou na madrugada e estendeu-se por quase toda a manhã, movimentando o bairro e mobilizando os moradores, que acordaram com o barulho do helicóptero Águia, da PM de Ribeirão Preto. A aeronave sobrevoou a área investigada pela polícia. A operação reuniu ainda ao menos 50 policiais e mais de 14 viaturas.
Dez pessoas foram ouvidas e liberadas em seguida por falta de provas de envolvimento com a venda de entorpecente. Os outros dez envolvidos foram indiciados por tráfico de drogas, que prevê pena de três a 15 anos de reclusão, ou por associação ao tráfico, que tem punição de três a dez anos de prisão. Os cinco homens, entre eles o chefe do tráfico no bairro, foram para a Cadeia Pública de São Carlos e as cinco mulheres para a Cadeia de Santa Ernestina.
Foco de tráfico
O Jardim Brasil era um ponto de preocupação da polícia por conta do tráfico de drogas corrente. Estimativas do órgão são de que o bairro concentrava pelo menos um terço das ocorrências de tráfico registradas na cidade.
De acordo com o coordenador operacional do 13º Batalhão da PM, capitão Vagner Prado, as características do bairro nortearam o planejamento da ação. "Esperamos que a operação melhore a situação no bairro." Segundo Prado, a preocupação com o crescimento do tráfico no bairro era grande, por isso a parceria com Polícia Civil, que ajudou na investigação e articulou o planejamento do cerco, fator importante na operação.
Segundo o delegado da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise), Gustavo Maio, houve dificuldade na localização dos responsáveis pelo tráfico porque eles são muito bem articulados e sempre que eram abordados, diziam que a droga era para uso próprio. "Eram vários pontos de venda e eles eram muito bem organizados e distribuídos, por isso foi preciso uma investigação detalhada", diz o delegado, para quem a união das Polícias foi essencial para analisar os pontos, as relações entres os traficantes e a conclusão da operação.
Ação movimentou prédio da Dise
Durante o período de averiguação dos casos da ‘cracolândia do Jardim Brasil’, o quarteirão em frente à Delegacia de Investigação Sobre Entorpecentes (Dise) ficou interditado para que todas as viaturas pudessem ser estacionadas no local e facilitar a chegada dos 20 detidos. A movimentação foi grande, com policiais militares e da Civil para dar apoio no local.
Neste período, familiares e amigos das pessoas levadas para a Dise aguardavam para saber se as pessoas seriam liberadas ou presas. Enquanto os policiais averiguavam os casos e registravam os depoimentos, as pessoas aguardavam por informações. Das vinte pessoas, dez foram ouvidas, qualificadas e liberadas.
Nas vistorias a residências e supostos pontos de vendas de drogas foram encontrados dois quilos de crack, quantidade suficiente para produzir dez mil porções da droga e gerar renda de R$ 100 mil, além de outras 34 porções de crack prontas para a venda, sete papelotes de cocaína e 40 gramas de maconha.
Junto com as drogas, a polícia encontrou R$ 4.080 em dinheiro, equipamentos eletrônicos, como notebooks, aparelho de DVD e caixas de som, além de relógios e joias.
O trabalho dos policiais começou na madrugada e estendeu-se por quase toda a manhã, movimentando o bairro e mobilizando os moradores, que acordaram com o barulho do helicóptero Águia, da PM de Ribeirão Preto. A aeronave sobrevoou a área investigada pela polícia. A operação reuniu ainda ao menos 50 policiais e mais de 14 viaturas.
Dez pessoas foram ouvidas e liberadas em seguida por falta de provas de envolvimento com a venda de entorpecente. Os outros dez envolvidos foram indiciados por tráfico de drogas, que prevê pena de três a 15 anos de reclusão, ou por associação ao tráfico, que tem punição de três a dez anos de prisão. Os cinco homens, entre eles o chefe do tráfico no bairro, foram para a Cadeia Pública de São Carlos e as cinco mulheres para a Cadeia de Santa Ernestina.
Foco de tráfico
O Jardim Brasil era um ponto de preocupação da polícia por conta do tráfico de drogas corrente. Estimativas do órgão são de que o bairro concentrava pelo menos um terço das ocorrências de tráfico registradas na cidade.
De acordo com o coordenador operacional do 13º Batalhão da PM, capitão Vagner Prado, as características do bairro nortearam o planejamento da ação. "Esperamos que a operação melhore a situação no bairro." Segundo Prado, a preocupação com o crescimento do tráfico no bairro era grande, por isso a parceria com Polícia Civil, que ajudou na investigação e articulou o planejamento do cerco, fator importante na operação.
Segundo o delegado da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise), Gustavo Maio, houve dificuldade na localização dos responsáveis pelo tráfico porque eles são muito bem articulados e sempre que eram abordados, diziam que a droga era para uso próprio. "Eram vários pontos de venda e eles eram muito bem organizados e distribuídos, por isso foi preciso uma investigação detalhada", diz o delegado, para quem a união das Polícias foi essencial para analisar os pontos, as relações entres os traficantes e a conclusão da operação.
Ação movimentou prédio da Dise
Durante o período de averiguação dos casos da ‘cracolândia do Jardim Brasil’, o quarteirão em frente à Delegacia de Investigação Sobre Entorpecentes (Dise) ficou interditado para que todas as viaturas pudessem ser estacionadas no local e facilitar a chegada dos 20 detidos. A movimentação foi grande, com policiais militares e da Civil para dar apoio no local.
Neste período, familiares e amigos das pessoas levadas para a Dise aguardavam para saber se as pessoas seriam liberadas ou presas. Enquanto os policiais averiguavam os casos e registravam os depoimentos, as pessoas aguardavam por informações. Das vinte pessoas, dez foram ouvidas, qualificadas e liberadas.