Restos retorcidos de peças, e de pelo menos dois vagões de uma
composição da América Latina Logística (ALL) acidentada há mais de 40
dias continuam abandonados pela empresa no mesmo local onde se registrou
o sinistro.
O acidente aconteceu por volta das 10 horas da manhã do último dia 9 de setembro, e os vagões descarrilaram bem ao lado da Avenida Valquirio Galeazzi, no Selmi Dei 5, espalhando peças, grandes pedaços de madeira de lei e restos de vagões a menos de 80 metros das casas localizadas na via.
A composição de 75 vagões transportava carga de açúcar para o porto de Santos, produto que, em grande quantidade, também acabou espalhado no leito dos trilhos. Não houve feridos e na ocasião, a empresa anunciou em nota oficial que os motivos do acidente eram desconhecidos, interditando a linha férrea, oficialmente, "...até que todos os vagões desobstruam o terminal e o produto que caiu seja retirado", segundo o texto divulgado pela assessoria da ALL.
Porém, passado um longo período, a situação continua a mesma. Qem se desloca até o local pode conferir a situação. A única providência tomada pela empresa foi a desobstrução dos trilhos, porque os restos retorcidos e enferrujados de composições continuam espalhados por lá, assim como grande quantidade de açúcar estragado, que além do mau cheiro atrai todo tipo de animal, inclusive roedores.
Outro grande problema apontado pelos moradores que denunciaram o descaso da ALL é que os restos irreconhecíveis da composição acidentada estão tomados pela ferrugem, o que coloca em risco a segurança das crianças da região.
"Criança é curiosa, e esses 'trens' aí chamam a atenção de todo mundo, só que eles estão destruídos e com rasgos afiados e enferrujados em diversas partes da carroceria. Imagine só, se uma criança se machuca ali?", perguntou à reportagem uma senhora vizinha ao local onde estão espalhados os detritos e os restos do acidente.
Paulo Maranatta, secretário de Serviços Públicos, foi acionado por moradores e esteve no local. Maranatta confirmou as denúncias dos moradores e declarou que, embora a obrigação de limpar o local seja da ALL, a Prefeitura não pode se omitir diante do problema.
"Vamos trazer um trator do município e empurrar toda essa terra remexida pelo acidente pra cima da carga de açúcar que está espalhada por aqui. Isso vai acabar com o mau cheiro e com o aparecimento de animais", ressaltou.
Quanto às composições abandonadas, Maranata afirmou que "o mais correto, no entanto, é a ALL retirá-las do lugar, antes que aconteça o pior e alguém se machuque seriamente".
O acidente aconteceu por volta das 10 horas da manhã do último dia 9 de setembro, e os vagões descarrilaram bem ao lado da Avenida Valquirio Galeazzi, no Selmi Dei 5, espalhando peças, grandes pedaços de madeira de lei e restos de vagões a menos de 80 metros das casas localizadas na via.
A composição de 75 vagões transportava carga de açúcar para o porto de Santos, produto que, em grande quantidade, também acabou espalhado no leito dos trilhos. Não houve feridos e na ocasião, a empresa anunciou em nota oficial que os motivos do acidente eram desconhecidos, interditando a linha férrea, oficialmente, "...até que todos os vagões desobstruam o terminal e o produto que caiu seja retirado", segundo o texto divulgado pela assessoria da ALL.
Porém, passado um longo período, a situação continua a mesma. Qem se desloca até o local pode conferir a situação. A única providência tomada pela empresa foi a desobstrução dos trilhos, porque os restos retorcidos e enferrujados de composições continuam espalhados por lá, assim como grande quantidade de açúcar estragado, que além do mau cheiro atrai todo tipo de animal, inclusive roedores.
Outro grande problema apontado pelos moradores que denunciaram o descaso da ALL é que os restos irreconhecíveis da composição acidentada estão tomados pela ferrugem, o que coloca em risco a segurança das crianças da região.
"Criança é curiosa, e esses 'trens' aí chamam a atenção de todo mundo, só que eles estão destruídos e com rasgos afiados e enferrujados em diversas partes da carroceria. Imagine só, se uma criança se machuca ali?", perguntou à reportagem uma senhora vizinha ao local onde estão espalhados os detritos e os restos do acidente.
Paulo Maranatta, secretário de Serviços Públicos, foi acionado por moradores e esteve no local. Maranatta confirmou as denúncias dos moradores e declarou que, embora a obrigação de limpar o local seja da ALL, a Prefeitura não pode se omitir diante do problema.
"Vamos trazer um trator do município e empurrar toda essa terra remexida pelo acidente pra cima da carga de açúcar que está espalhada por aqui. Isso vai acabar com o mau cheiro e com o aparecimento de animais", ressaltou.
Quanto às composições abandonadas, Maranata afirmou que "o mais correto, no entanto, é a ALL retirá-las do lugar, antes que aconteça o pior e alguém se machuque seriamente".