Gota de Leite não tem previsão de inauguração

Foto: Moisés Schini/Tribuna Impressa

Embora as obras de ampliação e reforma da Maternidade Gota de Leite — agora transformada em Fundação — tenham entrado em fase final, a Prefeitura ainda não tem uma data para sua inauguração e início das operações. Com previsão inicial de entrega em julho de 2010, a obra é uma das promessas de campanha do prefeito Marcelo Barbieri, que entra, em 2012, em seu último ano de mandato.

Em entrevista exclusiva à Tribuna, o prefeito disse que obra de ampliação está finalizada e até poderia ser inaugurada, mas ainda falta uma área funcional do prédio, onde serão abrigados lavanderia, quartos de descansos de profissionais, refeitório, entre outros. "Não vejo motivos para fazer duas inaugurações. O que queremos é entregar pronto e funcionando à população."

A Fundação Gota de Leite foi criada com o objetivo de arrecadar recursos por meio da firmação de convênios e parcerias. Através dela também serão contratados médicos, enfermeiros, entre outros profissionais para a Maternidade.

Segundo Barbieri, a criação da fundação demandou muitas pesquisas por parte da secretária municipal de Saúde, Regina Barbieri. "Pesquisamos grandes centros de todo o País e encontramos um modelo que nos dá margem para arrecadar recursos de convênios e parcerias", explica.

Segundo ele, agora a Prefeitura deve elaborar, em conjunto com o Conselho Municipal de Saúde e profissionais especializados, o estatuto da fundação. Sua expectativa é a de que uma proposta fique pronta até janeiro para possibilitar a contratação de profissionais até março.

Barbieri também garante que, com o início das operações da Maternidade Gota de Leite, a Santa Casa de Araraquara deixará de fazer partos e poderá especializar-se em outros atendimentos.

Entenda o caso
Obra da maternidade sofreu atrasos
A primeira previsão de entrega da Maternidade Gota de Leite ampliada era julho de 2010. O primeiro adiamento foi para fevereiro deste ano porque a obra de ampliação envolveu o desenvolvimento de um novo projeto elétrico e houve também aditamento de valor, entre outros contratempos.
Em março, a construtora Sinai abandonou a obra da ampliação, alegando falta de recursos. A ampliação já havia consumido R$ 633.313,41 e quase 60% do trabalho havia sido feito. Em novembro, nova mudança, com a entrada da Construtora Modulus para a conclusão dos trabalhos.