Sem recursos para a reforma, Gigantão segue interditado

Por Gabriela Martins Foto: Moisés Schini/Tribuna Impressa

Após mais de um ano de interdição por conta de problemas estruturais, o Ginásio Castelo Branco (Gigantão), de Araraquara, ainda não tem previsão de voltar à ativa. A reabertura do local está condicionada a dois projetos: o de recuperação estrutural do teto, ainda sem orçamento, e o de reforma geral, que está avaliado em R$ 2,5 milhões. A Prefeitura ainda não sabe de onde virá o dinheiro para ambos, mas vem buscando recursos com o Ministério dos Esportes.

A empresa Tecpont, responsável pelo projeto de recuperação do teto do Ginásio, tem até 7 de janeiro para entregá-lo. Somente então será conhecido o custo dessa etapa da obra.

Após ter seu teto recuperado, o Gigantão deverá passar por uma reforma que pode incluir aumento da quadra para realização de torneios de handebol e futsal, instalação de novos assentos, reforma dos vestiários e banheiros públicos e pintura geral.

Cobrados

"É uma obra importante. estamos sendo muito cobrados, mas por ser uma recuperação complexa, leva tempo para ser realizada. Primeiro, precisa concluir o projeto de recuperação estrutural para depois ver o resto", explica Valter Rozatto, secretário municipal de Obras.

Ele acredita que o ano eleitoral não deverá atrapalhar o desenvolvimento da obra, já que os trabalhos estariam adiantados. "Quando o projeto estrutural estiver pronto, também estaremos com a licitação pronta", garante.
Entenda o caso

Aba de ginásio ruiu em outubro de 2010
A aba sul do Gigantão desabou em outubro do ano passado e ele segue interditado desde então.

O projeto de recuperação do ginásio teve início em novembro deste ano, após a entrega do relatório do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), que identificou possíveis abalos em outros pontos de sua estrutura, além de comprometimento da aba norte.
R$ 2,5 mi
é o valor estimado para reformar o Gigantão