Madonna faz striptease, dá 'tiros' e repagina hit em novo show

     O momento para se prestar mais atenção no novo show de Madonna nada tem a ver com um eventual seio escapulindo ou com a calcinha fio dental a ser usada (e mostrada) a cada nova noite. Já na segunda metade da apresentação, a cantora dispensa seus dançarinos e dá uma folga para as projeções no telão ao fundo do palco.
Madonna durante show em Milão, na Itália, da turnê do disco 'MDNA' (Foto: G1)No novo show, cantora faz 'striptease', quando mostra a calcinha timidamente; em outro momento, músicos da banda são erguido.
Em versão irreconhecível para alguns, dá outro sentido para o megahit "Like a virgin", acompanhada só por seu pianista. Foi assim em Milão, na Itália, nesta quinta-feira (14), e nos outros cinco shows anteriores. Será assim nas datas confirmadas em Porto Alegre, Rio e São Paulo, em dezembro.
Fica difícil eleger outra parte tão marcante do show, infinitamente melhor do que o da turnê anterior, vista por brasileiros em 2008. Há também momentos menos intimistas, é claro. As coreografias várias vezes fogem de estripulias óbvias, como na pesada "Gang bang".
Madonna finge assassinar vários de seus dançarinos, em canção da safra 2012, cheia de barulhos de tiros de revólver. Por falar nele, armas e cruzes dominam o cenário nas primeiras músicas, na parte da apresentação chamada de "Transgressão". Depois, outras cores e imagens dão novo ar ao set. Em "Celebration", a última da noite, a dança no palco homenageia DJs. Trata-se do último bloco, chamado de "Redenção", que tem ainda "Like a prayer".
Outra parte do show leva o nome de "Masculino/feminino", do qual fazem parte a ótima versão de "Like a virgin" e "Human nature". Essa é a trilha para os stripteases mais comentados dos últimos dias.
Madonna durante show em Milão, na Itália, da turnê do disco 'MDNA' (Foto: G1)Madonna canta ao lado de dançarino em show em
Milão, na Itália
Pequeno atraso
Madonna levou 55 mil pessoas ao estádio San Siro, completamente abarrotado. O show começou com 25 minutos de atraso. Após introdução arrastada com o nome da cantora sendo repetido muitas e muitas vezes em uma espécie de canto gregoriano, a alegrinha "Girl gone wild" abriu o expediente.
Madonna também fala com a plateia, sempre com bom humor. "Se vocês quiserem e souberem, podem cantar. Ou eu vou aí chutar a bunda de vocês", ameaça, rindo, antes da balada "Masterpiece". Depois de falar algumas poucas palavras em italiano, confessa: "é muito bom estar sentada agora". A incansável cinquentona também se cansa.
Os shows que os brasileiros poderão ver no fim do ano é baseado no disco "MDNA", que saiu em março. Das 12 canções do décimo segundo álbum da carreira, oito integram o repertório. Mesmo com tanto espaço para o CD mais recente, Madonna consegue uma brecha para provocar Lady Gaga.
Emendar "Express yourself" (de sua discografia) com "Born this way" (de Gaga) é uma forma de deixar claro que ela concorda quando se fala que sua rival a plagiou. Cantar um trechinho de "She's not me" na sequência é como um tiro de miserircódia.

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