A Prefeitura de Araraquara vai pagar R$ 299 mil à empresa Dimep pela
manutenção de cem relógios de ponto eletrônico da mesma marca, comprados
da empresa em agosto de 2010 pelo valor de R$ 161 mil. O montante da
despesa gerou questionamento da vereadora Márcia Lia (PT) que apresentou
um requerimento de solicitação de informação aprovado na sessão da
Câmara na terça-feira passada. A Prefeitura vê problema nos valores.
"Quero explicações porque se a Prefeitura comprou de fato relógios novos não teria necessidade de gastar tanto com manutenção e agora deveria estar economizando dinheiro", argumenta a vereadora. Segundo Márcia, na mesma licitação em que foram comprados os relógios, foram adquiridas 200 bobinas pelo valor de R$ 5,4 mil.
Na concorrência pública realizada em 2012, a empresa responsável pela manutenção dos relógios foi contratada por R$ 299 mil para 12 meses de serviço. A diferença entre os valores da manutenção se comparado com relógios novos, passa dos 70%, argumenta a petista.
"Fiz um levantamento com outras empresas e um contrato de manutenção por um ano, feito na iniciativa privada, sai por R$ 178 mil para a mesma quantidade de relógios de ponto comprados pela Prefeitura", diz Márcia. Pelo requerimento aprovado pela vereadora, foi solicitada toda a documentação das concorrências públicas para compra dos equipamentos e contratação da manutenção.
O líder da Governo na Câmara, vereador João Farias (PRB), também achou estranho os valores de compra e manutenção dos equipamentos. "Também fiquei curioso sobre os valores, por isso não fui contra a aprovação do requerimento", diz o vereador. Farias afirma ter comentado o assunto com o prefeito Marcelo Barbieri (PMDB).
Ele prometeu colocar à disposição toda a documentação para compra dos relógios e dos contratos de manutenção para que sejam verificados", revela o vereador. Os equipamentos integram o Sistema de Relógio Eletrônico de Ponto (SREP) para registrar a jornada de trabalho de 5,3 mil servidores municipais.
"Quero explicações porque se a Prefeitura comprou de fato relógios novos não teria necessidade de gastar tanto com manutenção e agora deveria estar economizando dinheiro", argumenta a vereadora. Segundo Márcia, na mesma licitação em que foram comprados os relógios, foram adquiridas 200 bobinas pelo valor de R$ 5,4 mil.
Na concorrência pública realizada em 2012, a empresa responsável pela manutenção dos relógios foi contratada por R$ 299 mil para 12 meses de serviço. A diferença entre os valores da manutenção se comparado com relógios novos, passa dos 70%, argumenta a petista.
"Fiz um levantamento com outras empresas e um contrato de manutenção por um ano, feito na iniciativa privada, sai por R$ 178 mil para a mesma quantidade de relógios de ponto comprados pela Prefeitura", diz Márcia. Pelo requerimento aprovado pela vereadora, foi solicitada toda a documentação das concorrências públicas para compra dos equipamentos e contratação da manutenção.
O líder da Governo na Câmara, vereador João Farias (PRB), também achou estranho os valores de compra e manutenção dos equipamentos. "Também fiquei curioso sobre os valores, por isso não fui contra a aprovação do requerimento", diz o vereador. Farias afirma ter comentado o assunto com o prefeito Marcelo Barbieri (PMDB).
Ele prometeu colocar à disposição toda a documentação para compra dos relógios e dos contratos de manutenção para que sejam verificados", revela o vereador. Os equipamentos integram o Sistema de Relógio Eletrônico de Ponto (SREP) para registrar a jornada de trabalho de 5,3 mil servidores municipais.