A notícia sobre a morte da agente pegou os colegas de surpresa na manhã desta quinta-feira. "Nem acredito que ela morreu, é uma tragédia", diz um guarda municipal. Ainda não há informações sobre o enterro. Juliana estava na função há cinco anos. Desde a sua formação, trabalhou na segurança da Casa Abrigo, residência que visa abrigar mulheres vítimas de violência. Na semana do acidente, ela tinha começado a trabalhar na rua.
A agente era casada e morava no Jardim Tinen, bairro próximo ao Jardim Imperador, na Região Nordeste de Araraquara. A Polícia Civil abriu inquérito para apurar o caso. O local do acidente, considerado confuso por alguns motoristas por ter placa de ‘Pare’ nos dois sentidos, dias depois da colisão sofreu uma mudança de sinalização e um dos acessos foi fechado pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes.
Juliana se acidentou quando seguia ao trabalho, no feriado de Corpus Christi. A colisão foi às 6h25. A suspeita é que nenhum dos condutores viu a chegada do outro do lado oposto. Em depoimento à polícia, um jovem de 19 anos, que dirigia um Golf, ano 2010, contou que seguia pela Avenida Japão, no sentido Fonte-Vila Harmonia, quando, ao fazer a manobra para entrar na Avenida Henrique Lupo, bateu contra a moto que vinha pela Augustinho Tucci.
A moto, uma Honda CG Titan, de 150 cilindradas, era conduzida pele marido de Juliana, David Prado, de 30 anos. Ele a levava para iniciar o turno de serviço. Com a batida praticamente frontal, ela e ele caíram. Prado teve uma fratura no fêmur. Ele passou por cirurgia e continua internado no Hospital São Paulo. O caso de Juliana foi mais grave. Ela bateu a cabeça, teve várias fraturas e ficou em coma desde o dia do fato.
Amigos e conhecidos de Juliana deixaram recados numa página do Facebook criada para os Servidores Municipais de Araraquara, confira a notícia que foi deixada hoje na parte da manhã:
"