Segundo ele, o problema é muito antigo. Por muito tempo, a cidade cuidou do asfalto apenas tapando os buracos, sem fazer o recapeamento das vias, o que seria a melhor medida.
Sem dinheiro para realizar o recape agora, a Prefeitura recorre novamente à solução paliativa dos tapa-buracos. "A empresa contratada retomou os trabalhos hoje (ontem). É um arrastão. Uma ação emergencial, devido à quantidade de ruas esburacadas", esclarece Neto.
A equipe da empresa Nova Estrada, vencedora da licitação para tapar os buracos da cidade, por R$ 150 mil, trabalhava ontem na Rua Tereza Marcili, a rua do hospital.
Recapeamento
Para o diretor de Trânsito e Transportes, tapar buracos é um serviço contínuo de manutenção do asfalto. Para evitar novos buracos em tão pouco tempo, é necessário fazer o recapeamento das ruas. "Com recursos próprios não dá. O serviço é muito caro", explica.
Segundo ele, há uma licitação em andamento para recapeamento, cujo valor deve ficar entre R$ 600 mil e R$ 800 mil. "Esta é com recursos próprios, mas não será desembolsado de uma só vez. Pagamos por metragem realizada e de acordo com a disponibilidade dos recursos da Prefeitura", esclarece.
Ainda de acordo com o diretor, o prefeito Ademir Gouvêa (PT) está em contato com deputados da região, cujos nomes não foram revelados, para tentar buscar verbas estaduais e federais para auxiliar na recuperação das ruas da cidade. "Esperamos ter novidades a respeito disso para o segundo semestre", antecipa Neto.
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