A unidade é referência no tratamento a doenças infectocontagiosas. Os quartos, por exemplo, contam com antecâmera e tratamento de pressão negativa do ar - processo de filtragem e de purificação do ambiente, que elimina qualquer risco de contaminação. Ampliações estão em andamento com o aumento no número de leitos e a possibilidade de dobrar as salas cirúrgicas.
A construção de uma área de convivência para funcionários, pacientes e acompanhantes está no final. O local poderá ser usado para terapias ao ar livre e contará com lagos e fontes ornamentais com peixes, quiosques e equipamentos de reabilitação.
A sala de estabilização, logo ao lado da recepção, também já está entregue, com quatro leitos e equipamentos para urgências e emergências.
No mês de junho, 22 novos leitos serão entregues. Para julho, outros 12 estarão prontos, fechando a capacidade do local com 128 leitos, sendo dez para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
A unidade foi inaugurada em 2007 e conta com o Ambulatório Médico de Especialidades (AME), que atende 27 especialidades médicas e outras cinco não médicas. Os atendimentos vão de cardiologia, dermatologia, clínica médica, infectologia e geriatria a acupuntura.
Mudança de administração
Desde agosto do ano passado, o Heab passou a ser administrado pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da Universidade de São Paulo (USP) e emprega a filosofia da humanização no atendimento. A unidade conta com 500 funcionários diretos e 150 terceirizados.
O salto nos atendimentos desde a inauguração são motivo de comemoração da diretoria - no fim de 2009, realizava três mil atendimentos mensais, longe das 12 mil consultas anunciadas na inauguração, pelo então governador José Serra (PSDB).
Hoje, os números chegam à casa dos dez mil atendimentos mensais, mas poderá ampliar para os 12 mil prometidos até agosto. "As filas estão acabando na região. Estamos atualizando a demora nos exames e consultas", diz José Paulo Pintyá, diretor geral da unidade.
