Pouco mais de um mês após recuperar a vantagem de preço sobre a
gasolina, o etanol ou álcool combustível voltou a ser reajustado nos
estabelecimentos da cidade. Ontem, o valor médio cobrado por litro do
biocombustível aumentou, de R$ 1,55, para R$ 1,69 - acréscimo de 10%.
Na revenda, o preço do etanol oscila entre R$ 1,59 e R$ 1,99 o litro, conforme sondagem feita pela reportagem da Tribuna Impressa e Araraquara.com. Apesar disso, ainda mantém vantagem sobre a gasolina, atualmente encontrada a R$ 2,59 o litro, em média.
"Os postos que ainda não reajustaram não conseguirão manter esse valor de R$ 1,59 por muito tempo. Na refinaria, o álcool está sendo vendido a R$ 1,43", afirma João Possi, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sincopetro). Ele projeta um preço médio de R$ 1,70 pelo litro do álcool nas próximas semanas, mas não descarta novos reajustes devido à instabilidade de oferta do produto. "Está difícil saber como o mercado vai se comportar, mas o reajuste era inevitável", pontuou, ao defender uma margem mínima de 30 centavos sobre o valor de custo do produto para conseguir manter a comercialização dos combustíveis sem prejuízos.
Instabilidade
O risco de novos reajustes também foi destacado pela União das Indústrias de Cana-de Açúcar (Unica). Segundo a entidade, a escalada de preços do biocombustível, mesmo em plena safra, deve-se à queda de produtividade da cana-de-açúcar. O rendimento da matéria prima caiu 20% e já prejudica a obtenção do etanol para atender ao mercado interno.
Sérgio Prado, representante da Unica na Região, defende a adoção de medidas para melhorar a produtividade dos canaviais. "É preciso investir em novas espécies que produzam mais e pensar até mesmo na cana transgênica para aumentar nossa produção e ainda em processos de reaproveitamento da palha também para produção de etanol", avalia.
O setor prevê produzir 25 bilhões de litros de álcool combustível para atender o mercado interno neste ano.
Na revenda, o preço do etanol oscila entre R$ 1,59 e R$ 1,99 o litro, conforme sondagem feita pela reportagem da Tribuna Impressa e Araraquara.com. Apesar disso, ainda mantém vantagem sobre a gasolina, atualmente encontrada a R$ 2,59 o litro, em média.
"Os postos que ainda não reajustaram não conseguirão manter esse valor de R$ 1,59 por muito tempo. Na refinaria, o álcool está sendo vendido a R$ 1,43", afirma João Possi, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sincopetro). Ele projeta um preço médio de R$ 1,70 pelo litro do álcool nas próximas semanas, mas não descarta novos reajustes devido à instabilidade de oferta do produto. "Está difícil saber como o mercado vai se comportar, mas o reajuste era inevitável", pontuou, ao defender uma margem mínima de 30 centavos sobre o valor de custo do produto para conseguir manter a comercialização dos combustíveis sem prejuízos.
Instabilidade
O risco de novos reajustes também foi destacado pela União das Indústrias de Cana-de Açúcar (Unica). Segundo a entidade, a escalada de preços do biocombustível, mesmo em plena safra, deve-se à queda de produtividade da cana-de-açúcar. O rendimento da matéria prima caiu 20% e já prejudica a obtenção do etanol para atender ao mercado interno.
Sérgio Prado, representante da Unica na Região, defende a adoção de medidas para melhorar a produtividade dos canaviais. "É preciso investir em novas espécies que produzam mais e pensar até mesmo na cana transgênica para aumentar nossa produção e ainda em processos de reaproveitamento da palha também para produção de etanol", avalia.
O setor prevê produzir 25 bilhões de litros de álcool combustível para atender o mercado interno neste ano.