Quanto à vacina, Dra. Regina disse que segundo a previsão do professor é prevista para o ano que vem a mesma começar a ser testada, mas que não pode contar que isso ocorra efetivamente, pois depende de outras instituições para que a vacina seja liberada. “No Brasil é pelo Instituto Butantã que desenvole a vacina e tem a previsão de iniciar um procedimento experiemental por Araraquara. Estamos aguardando que isso aconteça, mas estamos com a orientante do Prof. Donald que somente no final de 2012 é que começariam os testes da vacina”.
Hoje são 2.483 casos confirmados da doença. A secretária ressaltou que estão reforçando as ações da retirada de focos e que precisa da ajuda de todos, incluindo a imprensa no sentido de fortalecer o trabalho da população de enxergar a importância de não ter o foco em casa.
A secretaria de Saúde também está intensificando as ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti com a ampliação da equipe através do serviço terceirizado. São mais 60 pessoas que serão contratadas em caráter emergencial para o trabalho de casa a casa. O valor do contrato é de R$ 500 mil por 90 dias. Atualmente, são 110 agentes na ação casa a casa, mas 30 estão afastados. “Nosso objetivo com essa contratação é dar mais cobertura na limpeza dos focos do mosquito da dengue. O prazo é até controlarmos a DL (Densidade Larvária) que hoje está entre 1.6 e 1.8. Estamos pedindo a antecipação da DL para identificar os bairros que estão em pior situação para se comecem os trabalhos. Os mais críticos hoje são o Santana, Laranjeiras e Carmo. A área central está mais controlada.”
Uma outra estratégia será a de rever os horários das equipes nos locais onde há uma grande concentração de casas fechadas por que as pessoas trabalham fora. “O reforço da equipe é necessário para podermos usar essa estratégia criada por Araraquara, que prevê a visitação nas casas a partir das 17h”, diz que estão mudando a rota para poder atender esses casos especiais.
Uma outra dificuldade é em relação a não aplicação do veneno de pulverização, o DV, que acaba com o mosquito da noite para o dia, ams que segundo a secretária há uma orientação da Sucen, Superintendência de Controle de Endemias, que só recomenda a utilização quando 80% das casas já tiverem passado por vistoria e retirado os criadouros. “Não aplicam se não aplicam se este índice não for atingido. Conseguimos chegar até 70%”.
Por isso a foi anunciado durante a coletiva a possibilidade de se comprar uma bomba de pulverização de baixo volume (feita com carro que pega o ambiente todo) para a aplicação do veneno. “Está sendo feito a licitação. A média entre se fazer a requisição e a compra é de 60 dias. Vamos pulverizar nos bairros onde houver maior concentração de população e transmissão muito intensa, independente da recomendação da Sucen. A busca vai ser para atingir 100% de retirada, só que se não deu, naquele momento, aplica-se o veneno, abaixa a transmissão e continua a limpeza dos bairros”.
Dra. Regina diz que é muito dificil controlar o foco, pois tem todos os condicionantes ambientais e importantes para o crescimento do aedes, porém existe uma outra atividade que está sendo feita de intensificação do controle de imóveis especiais, do controle de pontos estratégicos e também o apoio da secretaria de Educação no trabalho de educação permanente nas escolas e a grande parceria da secretaria de Serviços Públicos, responsável pela limpeza das áreas públicas para que limpem aquilo que é público.
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