Facira 2011 começa hoje e espera cem mil visitantes

Com expectativa de atrair público de cem mil pessoas nos seis dias de evento, a 21ª edição da Feira Agrocomercial e Industrial da Região de Araraquara (Facira) começa hoje, a partir das 19h, e vai até a noite do próximo domingo.

Na última edição, em 2009, cerca de 50 mil pessoas compareceram ao Centro de Eventos de Araraquara e Região (Cear), público muito abaixo do esperado pela organização naquele ano. Por causa disso, a feira não foi montada no ano passado. Para compensar, o evento volta reformulado, com a intenção de direcionar o foco para vendas, de acordo com Renato Haddad, presidente da Facira. Segundo ele, também aumentou o leque de produtos ofertados aos visitantes.

Outra novidade é o preço para entrar no pavilhão da feira, que será R$ 3 todos os dias. "Além disso, a entrada paga com um quilo de alimento não perecível não será na abertura [hoje], como sempre foi, mas na quarta-feira [amanhã], e com um show gratuito. Quem não quiser trazer o alimento, pode pagar R$ 3", diz.
Haddad adianta que, pelo menos 126 expositores participarão da Facira 2011. Como sempre, o Fundo das Instituições Sociais de Araraquara (Fisa) ficará responsável pela praça de alimentação (leia mais abaixo) e os shows serão cobrados à parte (leia mais no TôLigado, página C1).

Para ele, as alterações contemplam antigas reivindicações dos empreendedores. "O comerciante terá a oportunidade de mostrar os produtos que considera essenciais oferecer ao público", conclui.
História

A Facira teve início na década de 1980, nasceu com o objetivo de divulgar as empresas locais e levantar fundos para entidades assistenciais da cidade por meio da arrecadação obtida por uma vasta área de alimentação. Em suas primeiras edições, era realizado no ginásio do Gigantão.
Fisa deve movimentar R$ 225 mil
O presidente do Fundo das Instituições Sociais de Araraquara (Fisa), Milton Domingos Júnior, estima que a média de lucro em cada estande da praça de alimentação seja de aproximadamente R$ 5 mil.

Domingos Junior diz que o espaço terá 45 entidades filantrópicas e parceiras, ou seja, empresas que trabalham voluntariamente com alimentação, atuando durante os seis dias da Facira.

No espaço reservado ao Fisa, também haverá apresentações de conjuntos musicais ao vivo, além de algumas novidades, como a volta do restaurante oriental, a inclusão de novas associações de cunho filantrópico e da entrada no cardápio de iguarias nordestinas, como tapioca e acarajé. "São comidas que muitos araraquarenses nem conhecem e vão poder experimentar na praça de alimentação", diz Domingos Jr.

O cartorário Adelino José Francisco, de 42 anos, voluntário no Banco de Cadeira de Rodas do Rotary Carmo, conta que em seu estande vai oferecer doces, salgados fritos, assados e a comida baiana mais famosa — o acarajé.

Para ele, o público que frequentará a Facira e a renda dos estandes ainda são grandes incógnitas, já que a feira não foi realizada no ano passado e, por isso, falta base para comparação. "De qualquer forma estamos otimistas", afirma.

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