O Museu da Imagem e Som de Araraquara (MIS) — responsável pelo
descarte em um lixão de mais de 500 discos de vinil e baquelite na
semana passada — não possui registro no Conselho Regional de Museologia
(Corem) e sequer poderia manter o título de "museu".
Além disso, segundo o Corem, o descarte de peças do acervo só poderia ser feito mediante a avaliação de um museólogo — profissional do qual o MIS também não dispõe.
Segundo a presidente do Corem, Ana Silvia Bloise, para que possam ser descartados objetos de museu existe um protocolo com procedimentos e emissão de documentos para registrar o fato, de acordo com a Lei dos Museus, criada em 2009.
"Por isso que o ideal é ter uma comissão para analisar o material a ser descartado e fotografar tudo", disse.
Em 2009, foi promulgado um decreto que cria o Estatuto dos Museus Brasileiros, que só entra em vigor em 2013. Este é o prazo-limite para que os espaços adaptem-se.
A representante do Corem explica, porém, que o fato de os discos terem sido considerados irrecuperáveis compromete a credibilidade do MIS, que deveria zelar pelas peças. "Pode parecer que não houve cuidado adequado com o acervo", acrescenta.
Segundo o Corem, para ser efetivamente um museu, o MIS deveria ter um plano museológico com equipe técnica qualificada. A responsável pelo MIS de Araraquara, a gerente pedagógico-cultural Virginia de Gobbi, confirmou que o espaço não está devidamente cadastrado, mas afirmou que o processo de regularização está em andamento.
Ela também admitiu que não existem museólogo e técnicos no MIS e que o descarte dos discos não foi realizado por profissionais habilitados. "Insisto que o material era inservível e uma parte foi fotografada", disse.
Além disso, segundo o Corem, o descarte de peças do acervo só poderia ser feito mediante a avaliação de um museólogo — profissional do qual o MIS também não dispõe.
Segundo a presidente do Corem, Ana Silvia Bloise, para que possam ser descartados objetos de museu existe um protocolo com procedimentos e emissão de documentos para registrar o fato, de acordo com a Lei dos Museus, criada em 2009.
"Por isso que o ideal é ter uma comissão para analisar o material a ser descartado e fotografar tudo", disse.
Em 2009, foi promulgado um decreto que cria o Estatuto dos Museus Brasileiros, que só entra em vigor em 2013. Este é o prazo-limite para que os espaços adaptem-se.
A representante do Corem explica, porém, que o fato de os discos terem sido considerados irrecuperáveis compromete a credibilidade do MIS, que deveria zelar pelas peças. "Pode parecer que não houve cuidado adequado com o acervo", acrescenta.
Segundo o Corem, para ser efetivamente um museu, o MIS deveria ter um plano museológico com equipe técnica qualificada. A responsável pelo MIS de Araraquara, a gerente pedagógico-cultural Virginia de Gobbi, confirmou que o espaço não está devidamente cadastrado, mas afirmou que o processo de regularização está em andamento.
Ela também admitiu que não existem museólogo e técnicos no MIS e que o descarte dos discos não foi realizado por profissionais habilitados. "Insisto que o material era inservível e uma parte foi fotografada", disse.