Os cálculos da Prefeitura eram de que a Maternidade Gota de Leite
estivesse em pleno funcionamento em 2010. Em dois anos, a obra parou,
atrasou, trocou de construtora, mas agora, ao que tudo indica, será
concluída até o Carnaval. A entrega do prédio, que passa por reforma e
ampliação, à Secretaria Municipal de Saúde deve acontecer em duas
semanas, no máximo. Depois, a unidade receberá equipamentos e decoração
dos ambientes, o que deve durar pelo menos mais um mês.
No entanto, o cronograma da Prefeitura inclui uma solenidade de entrega à população no dia 8 de março, mesmo que o local não esteja pronto para receber as pacientes.
Contratação
A expectativa da Fundação Gota de Leite (FunGota), que irá administrar a unidade de saúde, e da secretária Regina Barbieri, é contratar 12 médicos para cada especialidade — Ginecologia/Obstetrícia, Anestesiologia e Pediatra, além de enfermeiros e toda a equipe administrativa e operacional.
Os equipamentos a serem instalados na unidade devem ser inicialmente emprestados pela Prefeitura.
Do atendimento, 80% será destinado a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS); o restante poderá ser utilizado por convênios da cidade.
Grandes projetos
Apesar de não ter a data de início das operações da Gota de Leite, a Prefeitura já conta com a unidade para grandes projetos, como a redução do número de partos cesáreas.
Com a inauguração, Araraquara passará a seguir a tendências dos países desenvolvidos, segundo Regina Barbieri — em países como Holanda, Canadá e Inglaterra, as maternidades ficam fora das grandes unidades clínicas. "Um parto costuma tomar muito tempo das equipes médicas, por isso, na maioria das vezes, opta-se pela cesárea, que tem tempo já pré-definido", explica.
Já no parto humanizado, além da preferência pelo parto normal, haverá o apoio das doulas, presença mais forte dos pais e a instalação da criança no mesmo quarto da mãe após o nascimento.
O prefeito Marcelo Barbieri (PMDB) quer que a Gota se torne um projeto de referência para todo o País. "As mães ficaram menos tempo no hospital e terão o melhor atendimento possível."
Hospital será administrado por fundação
Para facilitar a contratação de profissionais e a administração da maternidade, a Prefeitura de Araraquara optou por criar a Fundação Gota de Leite (FunGota - Araraquara). O Conselho tomou posse em janeiro.
A superintendência ficou a cargo do médico Anuar Lauar; a direção técnica está com Carlos Fernando Camargo; a direção administrativa é de Romualdo Maurício; e a direção clínica será de Leonardo Cunha.
Custo não fugiu ao previsto
As três obras envolvendo a Maternidade Gota de Leite — reforma, ampliação e construção de tubulação de gases medicinais — foram feitas de acordo com o valor estipulado pela licitação, segundo a Prefeitura de Araraquara.
No orçamento, as três obras custariam R$ 3.560 milhões. Ao término, chegaram ao valor total de R$ 3.600 milhões. "Apesar de aditamentos de valores que tivemos no decorrer por situações não previstas, como a renovação da parte elétrica, obtivemos um bom resultado", afirma o secretário de Obras, Valter Rozatto.
Para ele, a obra da maternidade foi a mais importante de todas as que administrou. "A importância da Maternidade Gota de Leite não dá para mensurar. Conseguimos, com o custo previsto, construir e adaptar prédios modernos e bem estruturados. A Secretaria Municipal do Desenvolvimento Urbano fez um bom projeto, que também é funcional", avalia Rozatto.
Foto: Daniel Barreto/Tribuna Impressa
No entanto, o cronograma da Prefeitura inclui uma solenidade de entrega à população no dia 8 de março, mesmo que o local não esteja pronto para receber as pacientes.
Contratação
A expectativa da Fundação Gota de Leite (FunGota), que irá administrar a unidade de saúde, e da secretária Regina Barbieri, é contratar 12 médicos para cada especialidade — Ginecologia/Obstetrícia, Anestesiologia e Pediatra, além de enfermeiros e toda a equipe administrativa e operacional.
Os equipamentos a serem instalados na unidade devem ser inicialmente emprestados pela Prefeitura.
Do atendimento, 80% será destinado a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS); o restante poderá ser utilizado por convênios da cidade.
Grandes projetos
Apesar de não ter a data de início das operações da Gota de Leite, a Prefeitura já conta com a unidade para grandes projetos, como a redução do número de partos cesáreas.
Com a inauguração, Araraquara passará a seguir a tendências dos países desenvolvidos, segundo Regina Barbieri — em países como Holanda, Canadá e Inglaterra, as maternidades ficam fora das grandes unidades clínicas. "Um parto costuma tomar muito tempo das equipes médicas, por isso, na maioria das vezes, opta-se pela cesárea, que tem tempo já pré-definido", explica.
Já no parto humanizado, além da preferência pelo parto normal, haverá o apoio das doulas, presença mais forte dos pais e a instalação da criança no mesmo quarto da mãe após o nascimento.
O prefeito Marcelo Barbieri (PMDB) quer que a Gota se torne um projeto de referência para todo o País. "As mães ficaram menos tempo no hospital e terão o melhor atendimento possível."
Hospital será administrado por fundação
Para facilitar a contratação de profissionais e a administração da maternidade, a Prefeitura de Araraquara optou por criar a Fundação Gota de Leite (FunGota - Araraquara). O Conselho tomou posse em janeiro.
A superintendência ficou a cargo do médico Anuar Lauar; a direção técnica está com Carlos Fernando Camargo; a direção administrativa é de Romualdo Maurício; e a direção clínica será de Leonardo Cunha.
Custo não fugiu ao previsto
As três obras envolvendo a Maternidade Gota de Leite — reforma, ampliação e construção de tubulação de gases medicinais — foram feitas de acordo com o valor estipulado pela licitação, segundo a Prefeitura de Araraquara.
No orçamento, as três obras custariam R$ 3.560 milhões. Ao término, chegaram ao valor total de R$ 3.600 milhões. "Apesar de aditamentos de valores que tivemos no decorrer por situações não previstas, como a renovação da parte elétrica, obtivemos um bom resultado", afirma o secretário de Obras, Valter Rozatto.
Para ele, a obra da maternidade foi a mais importante de todas as que administrou. "A importância da Maternidade Gota de Leite não dá para mensurar. Conseguimos, com o custo previsto, construir e adaptar prédios modernos e bem estruturados. A Secretaria Municipal do Desenvolvimento Urbano fez um bom projeto, que também é funcional", avalia Rozatto.
Por Luiza Pellicani