Tarifa de energia elétrica fica 7,38% mais cara em maio

Os cerca de cem mil consumidores araraquarenses atendidos pela CPFL Paulista - 80 mil deles residenciais - pagarão 7,38% mais caro pela tarifa de energia elétrica a partir de maio. Com o reajuste, quem pagava R$ 41 por um consumo médio de 100 kWh, por exemplo, passará a pagar R$ 44.

O índice de reajuste ficou um ponto percentual acima do pleiteado pela própria concessionária à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da projeção de inflação para este ano, que é de 4,5%. 

No ano passado, as tarifas haviam sido reduzidas em 5,69% pela Aneel, principalmente devido à compra de energia comprada da usina hidrelétrica de Itaipu, que é cotada em dólar. 

Além do Estado de São Paulo, a Aneel também autorizou o aumento da energia elétrica acima do solicitado pelas concessionárias do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul. A majoração da tarifa foi calculada pela Aneel com base nos relatórios enviados pelas concessionárias. Segundo a agência, a fórmula de cálculo leva em conta os custos operacionais da atividade, sobre os quais incidem o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) e o Fator X, que é o percentual a ser subtraído do Indicador de Variação da Inflação (IVI) para compartilhar com os consumidores os ganhos de produtividade estimados para o período. Há ainda custos adicionais que não acompanham os da inflação, como a energia comprada de geradoras.

De acordo com assessoria de imprensa da CPFL Paulista, o maior impacto sobre a tarifa (73%) é exercido pelos custos não gerenciáveis pela concessionária. Esta também considera os encargos tributários, como Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que decorrem da compra de energia, de encargos de transmissão e setoriais. 

Os custos gerenciáveis - que remuneram os ativos e cobrem os custos operacionais da distribuidora - representam 27% da tarifa.
Economia
A única saída para quem quiser reduzir um pouco o impacto do reajuste da tarifa de energia é controlar o consumo. De acordo com a CPFL, aparelhos como chuveiro, por exemplo, representam de 25% a 35% do valor da conta de luz. 

A geladeira é o segundo equipamento que mais consome energia. Ela contribui com 25% a 30% do valor da conta de energia. Para evitar que o equipamento exceda o consumo, deve-se verificar se a borracha de vedação da porta está em perfeito estado. Também não é recomendado o uso da traseira para secagem de panos ou roupas.

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