Moradores próximos e usuários dos viadutos Leonardo Barbieri, na Avenida Barroso, e Raphael Barbieri, na Avenida Duque de Caxias - duas das principais ligações do Centro de Araraquara com a Vila Xavier, na Zona Leste - reclamam de falta de manutenção e de iluminação nesses locais.
Construídos há décadas, em horários de pico os dois viadutos chegam a receber, juntos, 50 veículos por minuto.
Em visita desses fatos , a reportagem confirmou a existência de ferros aparentes, desplacamento de concreto, ferrugem, falta de pintura, infiltrações e crescimento de plantas nos vãos de dilatação.
O aposentado Cezar Savedra, 65 anos, que mora bem ao lado do viaduto da Avenida Barroso, diz ter notado aumento na vibração do dispositivo nos últimos dois anos. "Dá até para ver um copo cair da mesa. Quando passam caminhões e ônibus dá para sentir", conta. Os prejuízos materiais já começaram a aparecer em sua casa. "Janelas e portas saem do esquadro. Trincas começam a aparecer nas paredes e até as telhas saem do lugar. Todo ano preciso chamar o pedreiro para ajeitar as coisas", diz.
Para o aposentado, falta participação da Prefeitura. "O pessoal de lá não tem tomado conhecimento, mas é só olhar aqui e ver que tem ferros aparentes com corrosão", reclama.
Construídos há décadas, em horários de pico os dois viadutos chegam a receber, juntos, 50 veículos por minuto.
Em visita desses fatos , a reportagem confirmou a existência de ferros aparentes, desplacamento de concreto, ferrugem, falta de pintura, infiltrações e crescimento de plantas nos vãos de dilatação.
O aposentado Cezar Savedra, 65 anos, que mora bem ao lado do viaduto da Avenida Barroso, diz ter notado aumento na vibração do dispositivo nos últimos dois anos. "Dá até para ver um copo cair da mesa. Quando passam caminhões e ônibus dá para sentir", conta. Os prejuízos materiais já começaram a aparecer em sua casa. "Janelas e portas saem do esquadro. Trincas começam a aparecer nas paredes e até as telhas saem do lugar. Todo ano preciso chamar o pedreiro para ajeitar as coisas", diz.
Para o aposentado, falta participação da Prefeitura. "O pessoal de lá não tem tomado conhecimento, mas é só olhar aqui e ver que tem ferros aparentes com corrosão", reclama.
Duque de Caxias
No viaduto da Avenida Duque de Caxias, a estrutura não preocupa tanto os moradores e comerciantes vizinhos, mas o abandono. "Aqui está tranquilo, mas sempre pensamos se algo pode acontecer", diz o comerciante Enoque Vicente de Lima Filho, 49. Ele aponta a infiltração que alimenta uma goteira intermitente, na porta de seu estabelecimento, como um incômodo. "Isso atrapalha a gente, mas a Prefeitura não aparece por aqui", revela.
O aposentado João Theodorico, 86, diz que o local é um ‘depósito de pessoas’. "Usam aqui de dormitório e banheiro. Nem para limpar a Prefeitura aparece. Sequer lixeiro passa para recolher as coisas. Pagamos imposto e queremos retorno", reivindica.
O aposentado João Theodorico, 86, diz que o local é um ‘depósito de pessoas’. "Usam aqui de dormitório e banheiro. Nem para limpar a Prefeitura aparece. Sequer lixeiro passa para recolher as coisas. Pagamos imposto e queremos retorno", reivindica.
Especialista defende vistoria anual; Prefeitura nega riscos
O engenheiro civil e professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Roberto Chust Carvalho diz que as estruturas dos pontilhões precisam de manutenção periódica e vistoria anual, para acompanhamento da evolução do desgaste natural de sua estrutura. "Ao passar pelo local não é possível constatar risco ou algum problema mais sério", diz.
Para ele, se não houver grandes fissuras e forte vibração, não há problema iminente, mas a vistoria anual é sugerida pelo especialista por conta da idade das estruturas. "Isso é o básico que deve ser feito para manter o local", diz.
A Prefeitura de Araraquara, por sua vez, emitiu nota dizendo que, em vistoria a olho nu nos pontilhões, nenhum problema estrutural foi notado. Ainda assim, o Governo Municipal diz que não tem equipamentos para uma análise mais aprimorada dos viadutos. Para isso, empresas especializadas precisam ser contratadas, o que não está nos planos atuais do Administração, por não haver uma necessidade urgente.
Para ele, se não houver grandes fissuras e forte vibração, não há problema iminente, mas a vistoria anual é sugerida pelo especialista por conta da idade das estruturas. "Isso é o básico que deve ser feito para manter o local", diz.
A Prefeitura de Araraquara, por sua vez, emitiu nota dizendo que, em vistoria a olho nu nos pontilhões, nenhum problema estrutural foi notado. Ainda assim, o Governo Municipal diz que não tem equipamentos para uma análise mais aprimorada dos viadutos. Para isso, empresas especializadas precisam ser contratadas, o que não está nos planos atuais do Administração, por não haver uma necessidade urgente.
Iluminação também é motivo de queixas
Outro ponto de reclamação de usuários e moradores próximos aos pontilhões das Avenidas Barroso e Duque de Caxias é em relação à falta de iluminação. Muitos postes de luz estão apagados, dificultando a visão de motoristas e pedestres que trafegam pelos locais.
O funcionário público federal Gilberto dos Santos, 56, diz que a segurança é o fator mais comprometido. "É vergonhoso isso. Será que se ocorrer um acidente alguém vai ver isso?", questiona. Ele diz ter reclamado sobre a situação na Prefeitura, mas nunca teve retorno. "Pedem para que nos apresentemos pessoalmente, mas nunca achamos ninguém que possa ajudar."
Ele elenca nesse problema, inclusive, o acesso à Vila Xavier pela Avenida Santo Antônio, ao lado da antiga Estação Ferroviária. "Falta luz, sobra sujeira e há problemas estruturais. Será que ninguém enxerga tudo isso?", pergunta, indignado.
O secretário municipal de Serviços Públicos da Prefeitura, Paulo Maranata, admite os problemas apontados pelo morador. "Diagnosticamos os pontos em que faltam iluminação e nossa Gerência de Iluminação Pública já notificou a CPFL Paulista para realizar o serviço. Segundo o secretário, dentro de 20 dias as lâmpadas serão substituídas e o problema será sanado.
