Ontem (26) e hoje (27) o Ginásio de Esportes Castelo Branco está passando pela etapa mais importante do processo de ensaios realizados no local desde o desabamento de uma de suas extremidades, ocorrido em outubro de 2010. Para isso, 1.300 sacos de areia, que totalizam cerca de 40 toneladas, estão sendo depositadas sobre o centro do Gigantão em seus pontos mais desfavoráveis, de forma gradual e que são medidos através de 13 relógios, assim que o carregamento vai sendo feito. Esse teste vai proporcionar o relatório final que deverá ser enviado pelo IPI (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) à prefeitura. Através desse resultado, o laudo será encaminhado aos calculistas da prefeitura que por sua vez irão promover a idealização final da reforma no local.
Há muita confiança, sobretudo por parte do secretário de obras públicas, Valter Rozatto, em relação ao êxito no teste. Em relação a uma estimativa do laudo não apontar nenhum empecilho, Rozatto disse que existe um sigilo inerente as informações, porém não escondeu seu otimismo. “Pela nossa experiência e o nosso contato com os técnicos do IPI, as análises não têm apresentado surpresas”, disse o secretário. “Acredito que a solução não seja tão complexa e vamos esperar com ansiedade a apresentação do laudo, porque a nossa vontade, bem como o intuito do prefeito é entregar o ginásio até o final do ano”, completou.
Além da recuperação da estrutura do ginásio, a prefeitura irá remodelar o interior do ginásio, com a reforma das arquibancadas que terão cadeiras com encosto, um novo piso da quadra, bem como os sanitários e a pintura do espaço. “Nosso objetivo é mudar a cara do Gigantão”, ressaltou o secretário.
Segundo Rozatto, o cronograma para entregar o ginásio à população é até o final do ano. “Isso só não vai acontecer caso o ensaio de prova de carga apresente alguma complexidade, concorrendo para um possível adiamento, porém não acreditamos nesse revés, declarou.
Passando pelo crivo do IPI já estará garantido que, exceção feita às duas abas do gigantão, o ginásio não oferece riscos aos esportistas e torcedores. “É evidente que temos problemas em uma extremidade e que algo precisa ser feito para que a aba aposta seja recuperada. Mas a confirmação de que o restante da estrutura não apresente comprometimentos, será o ponto de partida para a elaboração de um projeto, abertura de licitação e inicio das obras”, concluiu.
